Estudantes da 2ª turma de Medicina do Centro Universitário Uninorte – AC denunciam que há uma lentidão para o retorno do estágio obrigatório, o internato. Eles frisam que estão há cinco meses parados por conta da pandemia do novo coronavírus, no entanto, mesmo com a flexibilização em diversos setores, não há um plano de retorno destes às unidades de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e à Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa).
“Os governantes estão atrasando a formação médica e, com isso, atrasando também o desenvolvimento do estado, visto que há tantas reclamações de falta de médicos no interior do estado, por exemplo, e nós em poucos meses estaríamos atuando nessas áreas deficitárias”, destacam os acadêmicos.
Eles alegam que sem atrasos, a meta da turma era formar em julho de 2021. Entretanto, esse impasse com a Sesacre e a Semsa tem prejudicado a formação destes.
“Com isso, fica o questionamento repleto de indignação: quem está negligenciando a formação de futuros médicos? Teria interesse financeiro envolvido? Não sabemos. Enquanto isso, continuamos desacreditados, procurando ajuda dos meios públicos e judiciais para expressar nosso repúdio com tamanho descaso. Estamos hoje sem perspectiva de resolubilidade e extremamente lesados com as devidas ações”, dizem os estudantes em nota enviada à imprensa.