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Acre apresenta rendimento médio domiciliar abaixo da média nacional e ocupa uma das últimas posições no ranking, aponta IBGE

Acre apresenta rendimento médio domiciliar abaixo da média nacional e ocupa uma das últimas posições no ranking, aponta IBGE

O rendimento médio domiciliar por pessoa no Acre, em 2024, ficou abaixo da média nacional, que foi de R$ 2.069. O Estado apresentou um valor de R$ 1.271, ocupando a 24ª posição no ranking, superando apenas os estados do Amazonas, Ceará e Maranhão, que registraram os rendimentos mais baixos.

Os dados, divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma disparidade econômica significativa entre as unidades da Federação. O Distrito Federal lidera o ranking com um rendimento médio de R$ 3.444, mais do que o dobro da média nacional. Em contraste, o Maranhão apresentou o menor valor, com R$ 1.077, refletindo um abismo de mais de três vezes o valor de rendimento per capita do DF.

A explicação para o alto rendimento no Distrito Federal está na presença de um grande número de funcionários públicos que recebem salários superiores à média da iniciativa privada. Já o Acre, com um cenário econômico mais desafiador, enfrenta dificuldades relacionadas à geração de empregos bem remunerados, o que reflete em sua posição entre os Estados com menor rendimento.

O levantamento do IBGE também destaca que os Estados que apresentaram rendimentos acima da média estão localizados nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com destaque para São Paulo, que ocupa a segunda posição com R$ 2.662 por pessoa. O estudo leva em conta o rendimento de trabalho, aposentadorias e benefícios sociais, e tem como objetivo subsidiar o cálculo do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que distribui recursos federais para os Estados e o DF.