Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços apontam o Acre entre os poucos estados livres da febre aftosa, sem vacinação, reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Além do Acre, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Agora, o governo federal trabalha para ampliar esse número de unidades da federação e tornar o Brasil livre da aftosa, sem necessidade de vacinar o rebanho.
A ação, que é parte do processo para o reconhecimento internacional pela OMSA, representa o fim do ciclo de vacinação, iniciado há mais de 50 anos e o reconhecimento da qualidade da produção pecuária nacional e da qualidade do Serviço Veterinário Oficial.
O Brasil prevê apresentar o pleito ao reconhecimento para à Organização Mundial de Saúde Animal em agosto de 2024. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.
O Acre, hoje, conta com um rebanho bovino de 4,6 milhões de reses. O número é superior a estados como Amazonas (1,5 milhão), Roraima (1,1 milhão), Piauí (1,4 milhão), Ceará (2,6 milhões), Rio Grande do Norte (1,059 milhão), Paraíba (1,3 milhão), Paraíba (1,3 milhão), Pernambuco (2,2 milhões), Alagoas (1,3 milhão), Sergipe (1,1 milhão), Espírito Santo (2,2 milhões), Rio de Janeiro (2,7 milhões), Santa Catarina (4,4 milhões), Distrito Federal (85.544 mil) e Amapá (53.691 mil). As informações são do Censo do IBGE, de 2022.