“Valorize o farmacêutico! Ele sempre escolhe o melhor caminho para garantir o seu bem-estar”. Essa é a mensagem principal da campanha lançada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em homenagem aos profissionais da Farmácia, pelo Dia Internacional do Farmacêutico, cuja data comemorativa é dia 25 de setembro, sábado. A intenção é ir além da campanha, estimulando em paralelo, um movimento pela garantia de direitos e prerrogativas do farmacêutico, como salário digno e insalubridade, como garantias do exercício ético e de qualidade.
Dentre as ações da campanha, ainda, também está prevista a criação do Comitê de Direitos e Prerrogativas Profissionais no CFF e fomento à reprodução dessas estruturas nos CRFs; Convocação do Fórum Nacional de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica (para outubro); e realização de atos políticos pela Valorização da Profissão Farmacêutica na Semana do Farmacêutico, em Brasília, que foi iniciada na quarta-feira, dia 22.
Representante do Estado do Acre em Brasília, o farmacêutico conselheiro federal Romeu Cordeiro, ressalta que “apesar da importância e amplitude da profissão, que vai desde garantir a produção de vacinas, como o imunizante contra Covid-19, até o atendimento e atuação na atenção primária em postos de saúde, farmácias e drogarias, o farmacêutico ainda possuem baixa remuneração salarial e excesso de trabalho em escalas que supera o horários de outras profissionais também da área de saúde. Se faz necessário uma mobilização nacional para compreensão e valorização deste profissional que lida da prevenção das doenças até o fim do tratamento, atuando em dez grandes áreas e mais de 130 especialidades”, disse.
Romeu lembra ainda dos avanços já registrados que burocratizavam e deixavam o exercício profissional bem mais caro: “Deixamos de cobrar as Certidões de Regularidade Técnica (CRT), pois sempre que a farmácia dava baixa ou mudava de farmacêutico, tinha que pagar R$ 80 reais por uma CRT nova. Ou quando, ainda no mês de março de cada ano, os farmacêuticos tinham que se deslocar ao CRF para renovar suas RTs e ainda corriam o risco de serem impedidos se tivesses parcelas da anuidade a vencer - forçando assim o colega antecipar as parcelas para que a empresa tivesse suas CRs expedidas. E ainda da cobrança para a primeira inscrição, que foi alterada de forma a garantir a proporcionalidade da anuidade na primeira inscrição da pessoa física, referente ao mês de entrada”, relata.