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Acre perdeu 7% de floresta nos últimos 10 anos, aponta Zoneamento Ecológico e Econômico

Acre perdeu 7% de floresta nos últimos 10 anos, aponta Zoneamento Ecológico e Econômico

De acordo com o novo Mapa de Subsídios à Gestão Ambiental e Territorial do Acre, que faz parte do Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE), a cobertura florestal teve uma redução de 7% nos últimos 10 anos, saindo de 92% para 85%. Os dados foram divulgados pela Embrapa Acre, no mês de novembro.

Segundo os pesquisadores, o novo zoneamento propõe novas diretrizes para o desenvolvimento sustentável do setor produtivo, incluindo o uso de sistemas de produção integrada e o aproveitamento de áreas desmatadas para fortalecer o agronegócio e a economia acreana. O pesquisador Eufran Amaral disse que o desafio é incorporar essas áreas já abertas em uma produção de baixo carbono, ou seja, com menos efeitos ao meio ambiente.

“Por meio de estudos de aptidão agrícola, identificamos grandes extensões de áreas abertas, em diferentes localidades do estado, que podem ser incorporadas aos sistemas agrícolas para intensificar o cultivo de grãos e consolidar uma produção de baixo carbono. O ZEE mostrou que o Acre dispõe de solos em abundância, aptos para diferentes culturas, e essa informação, sistematizada e disponibilizada por meio dessa ferramenta, proporciona segurança para novos investimentos na produção agrícola”, diz o pesquisador.

As pesquisas apontam os municípios de Plácido de Castro, Senador Guiomard, Acrelândia e Capixaba com concentração maior de áreas com condições prioritárias para o cultivo de milho e soja, culturas com potencial para desenvolver o agronegócio local.

Segundo a Embrapa Acre, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma tendência de expansão dessas culturas no estado e indicam que, na última década, a produção de milho aumentou 28% e a produtividade dos plantios subiu 36%. Já a soja, que teve os primeiros cultivos implantados em 2017, contabiliza um aumento de 7 mil por cento na produção, em apenas três anos. A produtividade na cultura, de 60 sacas por hectare, se equipara à média nacional de 59 sacas por hectare.