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Acre registra a maior queda no percentual de nascimentos em 2024, mostra estudo

Acre registra a maior queda no percentual de nascimentos em 2024, mostra estudo

Em 2024, o estado do Acre registrou a maior queda de nascimentos ocorridos no período. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, contidos nas Estatísticas de Registro Civil. O percentual acreano ficou em 8,7% a menos em relação a 2023. Já a média nacional foi de 5,8% a menos, em comparação ao ano anterior.

Na mesma esteira do Acre, aparecem Rondônia (-8,6%) e Piauí (-8,2%), com as maiores reduções percentuais, e Paraíba (-1,9%), Alagoas (-2,4%) e Goiás (-3,0%), com as menores reduções percentuais.

Brasil

Em 2024, 88,5% dos registros de nascimentos gerados por mães residentes no país foram realizados no prazo de até 15 dias e 98,9% em até 90 dias. As áreas com mais de 20% dos registros realizados após os 90 dias estão concentradas em 11 municípios, sendo 7 deles na Região Norte, 3 no Piauí e 1 em Minas Gerais. Para a Região Norte, cerca de 1 a cada 4 registros de nascimentos (25,1%) foram realizados após o prazo de 15 dias, enquanto no Sul essa participação foi de 3,5%.

Proporção de mães com até 24 anos cai de mais da metade (51,7%) para pouco mais de um terço (34,6%) em duas décadas

Cerca de 34,6% dos nascimentos eram de mães com até 24 anos em 2024, uma redução considerável em comparação a 2004, quando mais da metade (51,7%) dos nascimentos eram de mães nessa faixa etária. Na Região Centro-Oeste houve a principal queda neste indicador, de 55,1% para 35,1% no mesmo período, enquanto Sul (29,9%) e Sudeste (30,7%) apresentaram valores mais baixos em 2024.

Houve diminuição também do número de registros de nascimentos gerados por mães adolescentes com até 19 anos, variando de 20,8% em 2004 para 11,3% em 2024. Mesmo assim, foram 267.446 nascimentos concebidos por mães com até 19 anos no país, considerando que a maternidade entre mulheres jovens pode ser um fator que dificulta sua permanência na educação formal.

Em 2024, 2.370.945 registros de nascimentos ocorridos no ano foram de filhos de mães que residiam no Brasil, sem considerar aquelas que moram no estrangeiro ou cuja residência é ignorada. Desse total, 0,9% (22.290) eram filhos de mães que nasceram em país estrangeiro e residiam no Brasil. Venezuela (32,4%), Bolívia (18,8%) e Paraguai (9,9%) foram os países de nacionalidade dessas mães estrangeiras, que residiam no Brasil, com maior participação percentual.