Segundo o Tribunal de Justiça (TJAC), 62 crianças e adolescentes tiveram o direito de ter uma família garantido no Acre no ano passado. A ação foi realizada pela Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Judiciário acreano. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 10.
A maioria das adoções, totalizando 38, ocorreu na Capital, enquanto as demais foram distribuídas entre oito municípios: Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Senador Guiomard, Xapuri, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Tarauacá e Mâncio Lima.
O levantamento destaca que apenas quatro das 62 adoções foram tardias, enfatizando a importância de sensibilizar as pessoas para oferecer oportunidades a crianças mais velhas, adolescentes, aquelas com deficiência ou grupos de irmãos.
O compromisso de "nunca é tarde para amar", conforme a campanha da Rádio e TV Justiça, ressoa na necessidade de ampliar o alcance das adoções.
Outro dado relevante mostra que 35 das adoções foram feitas no intuito ‘personae’, onde a genitora escolhe a quem entregar a criança sem estar no Cadastro de Adoção, destacando a necessidade de regularização judicial dessas situações.
O TJAC tem desempenhado papel fundamental na proteção da infância, realizando ações como visitas a educandários e casas de acolhimento, cursos de preparação para adotantes e alinhamento de fluxos de trabalho entre o Judiciário e instituições de acolhimento.
Além disso, o Judiciário participa de campanhas nacionais, como a "Adotar é Amor", promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando sensibilizar a sociedade sobre a importância da adoção e acolhimento.
Para aqueles interessados em adotar, o processo é gratuito, bastando procurar a Vara da Infância e Juventude da cidade. Qualquer pessoa maior de 18 anos pode adotar, independentemente do estado civil, com a única exigência de haver uma diferença de 16 anos entre o adotante e a criança ou adolescente a ser adotado.
O Fórum fornece as informações necessárias para a inscrição no Cadastro Nacional de Adoção e início do processo.
Com informações TJAC