O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, revelou nesta semana, em entrevista à Rede Amazônica, que o estado registrou, em pouco mais de seis meses, algo em torno de 150 mortes por síndromes gripais e respiratórias. O gestor estadual do setor avalia, contudo, normalidade no número de mortes com esse justificativa.
“O [vírus da] Covid se encontra controlado. A coinfecção dos três vírus estão nos deixando em alerta. Nos próximos dias vamos abrir mais 10 leitos de enfermaria, assim como leitos com suporte respiratório em Brasiléia. Vamos reforçar também a rede de assistência no Hospital do Juruá. Já tivemos, desde o início do ano, tivemos até 150 mortes, o que está dentro da curva da normalidade”, apontou o secretário estadual.
Diante do cenário, o governo cedeu três médicos e a Prefeitura de Rio Branco anunciou que a URAP Barral y Barral, no bairro Tangará, e Cláudia Vitorino, no Taquari, vão passar a atender das 7h às 22h, diariamente, pelo menos enquanto os casos de síndromes não reduzirem. A Sesacre abriu dois leitos de UTI no Hospital da Criança, e avalia a implantação de mais 10 leitos para auxilio às crianças doentes.