..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

Outras notícias

Acreanos são os que mais apostam na poupança no país para render suas economias

Acreanos são os que mais apostam na poupança no país para render suas economias

No Acre, a caderneta de poupança cresceu 46% e concentra 42,5% dos investimentos. Levantamento do Santander Brasil apresenta o perfil do investidor no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022.

Levantamento realizado pelo Santander Brasil mostra que a caderneta de poupança, considerada o investimento preferido dos brasileiros, apresentou um crescimento de 46% no Acre. Foi o estado com maior aumento registrado, ficando à frente de Sergipe por oito pontos percentuais. O estudo compara os investimentos realizados pelos clientes do Banco entre janeiro e junho de 2023 ante o mesmo período do ano passado.

Esse incremento evidencia o próprio perfil dos clientes acreanos. É no estado onde se encontra a maior concentração percentual do país na caderneta de poupança: 42,5%.

Além disso, os investimentos em renda variável, considerados de maior apetite de risco, sofreram uma queda no Acre, nesse período avaliado pelo Santander, de 57%. Ficou abaixo somente de Tocantins, 59%, e Sergipe, 80%.

PERFIL NACIONAL
No cenário nacional, mesmo com a taxa de juros permanecendo inalterada em 13,75% por um longo período no Brasil, investimentos ultraconservadores perderam espaço na carteira dos aplicadores neste primeiro semestre do ano. Levantamento realizado pelo Santander Brasil mostra que títulos públicos, fundos DI e até a poupança cederam espaço para opções como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs).

A renda fixa – que engloba CDBs, LCI, LCA e LIGs – foi a categoria que mais cresceu no período nacionalmente: 17%, saltando de 32% do total da carteira dos investidores no primeiro semestre de 2022 para 37,5% de janeiro a junho de 2023.

WhatsApp_Image_2023-09-27_at_14.59.59.jpeg

Outra categoria que também registrou crescimento no período foram os Certificados de Operações Estruturadas (COEs), que avançaram 28% em 12 meses, ainda que sua representatividade seja bem menor que a da renda fixa: 5% do portfólio ao fim de junho deste ano.

“Os dados revelam maturidade dos investidores dispostos a correr um pouco mais de risco – além de uma menor liquidez – em troca de maiores retornos. Tudo isso sem renunciar à segurança oferecida pela Selic ainda em patamares bastante altos”, afirma Leonardo Siqueira, head de Investimentos do Santander Brasil.

Os outros investimentos mais conservadores como o Tesouro Direto e fundos de renda fixa, incluindo os fundos DI, ficaram menos atrativos aos olhos dos investidores: os aportes recuaram 2% e 14%, respectivamente.

Outras categorias que também registraram queda nos aportes foram os fundos multimercados, crédito privado e cambiais, que passaram de 9,15% para 6,36% do total do portfólio; fundos de renda variável, que recuaram de 2,06% para 1,26% do total; previdência, de 33,2% para 32,41%; além dos ativos de crédito privado de 1,29% para 1,02%; e ações, ETFs e fundos imobiliários, cuja participação na carteira caiu de 4,12% para 3,45%.

Até a caderneta de poupança, considerada o investimento preferido dos brasileiros, perdeu espaço nacionalmente, passando de 20,94% do total do portfólio em junho de 2022 para 19,72% em junho deste ano.