A empresa LC Ponce Importação e Exportação (ACRELIMP), que no último dia 14 de abril sofreu uma operação do Procon/Acre e da Vigilância Sanitária, sob a alegação de estar fabricando álcool em gel fora do padrão, se manifestou nesta segunda-feira (20) por meio da sua defesa. O advogado da empresa Marcus Vinicius comentou a respeito do assunto. Disse que a empresa segue todos os padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O produto ÁLCOOL EM GEL LAJU é fabricado obedecendo todas as diretrizes legais, contendo em sua composição ativos de uso permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, reiterou o advogado.
Ainda de acordo com Marcus Vinicius, embora a empresa tenha sofrido fiscalização dos órgãos de controle “até a presente data não há resultado dos respectivos exames, presumindo, assim, que os produtos são fabricados dentro das normas legais, não havendo até então qualquer irregularidade, tanto é verdade que sequer foi expedido ordem para suspensão da produção”, explicou.
Outro ponto central, segundo ele, é que a empresa diante da pandemia causada pelo novo coronavírus adotou o que determina a Anvisa, que autorizou empresas fabricantes de medicamentos, saneantes, cosméticos e farmácias magistrais regularizadas produzam antissépticos alcoólicos sem prévia autorização da Agência. A medida tem como finalidade permitir o acesso da população ao produto essencial ao combate ao novo coronavírus.
“Quanto a produção do “ÁLCOOL EM GEL LAJU”, importa registrar que em virtude da emergência de saúde pública internacional relacionada ao vírus SARS-CoV-2, causador da Covid 19, diversos procedimentos foram estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) visando facilitar o acesso pela população a produtos auxiliares na prevenção do contágio. Cabe ressaltar que são medidas excepcionais , onde a ANVISA autorizou que empresas fabricantes de medicamentos, saneantes, cosméticos e farmácias magistrais regularizadas produzam antissépticos alcoólicos sem prévia autorização da Agência”, pontuou a defesa.