Os efeitos da pós-enchente trazem inúmeras preocupações ao poder público com o aumento considerável da proliferação do mosquito da dengue, somadas as doenças respiratórias as de transmissão hídrica, como a leptospirose.
Para fortalecer ações estratégicas de monitoramento foi realizado uma reunião para intensificar as ações de monitoramento dos vírus respiratórios nos núcleos hospitalares de epidemiologia com a coleta e notificação dos casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O Objetivo é evitar um aumento de casos ou surtos no pós-enchente, e garantir o cumprimento do protocolo de vigilância de influenza e outros vírus respiratórios.
“Convidamos representantes de unidades hospitalares e de laboratórios do estado para participarem dessa discussão, entendendo que o conhecimento da circulação dos vírus respiratórios, por meio do diagnóstico laboratorial, é fundamental para o desenvolvimento das ações de prevenção e controle das síndromes gripais”, salientou Renata Meireles, responsável técnica pelo Núcleo das Doenças Imunopreveníveis da Sesacre.
As unidades sentinelas para síndrome gripal no estado e todas as unidades hospitalares de referência para SRAG deverão atender aos protocolos de notificação e coletas laboratoriais para tomadas de decisões, diante do aumento de casos e surtos.