A Associação do Ministros Evangélicos do Acre (Ameacre) saiu em defesa, na noite desta quarta-feira (1), do presidente da Assembleia de Deus em Rio Branco, pastor Luiz Gonzaga, alvo na segunda-feira passada de uma representação do Ministério Público Federal pela realização de culto e festa no templo sede da instituição presidida por ele.
A nota, que é assinada pelo pastor Paulo Machado, presidente da Ameacre, fala em "clara perseguição" e "ofensa descabida" que "fere a integridade e idoneidade tanto do Pastor Luiz Gonzaga como também da Instituição por ele representada que mantêm um legado histórico digno de louvor".
"Manifestamos nosso repúdio a essa atitude arbitrária e injusta e inconstitucional, praticada por esse poder.
Esperamos que haja um reparo por esse setor do poder público que provocou o constrangimento a quem muito tem contribuído para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna", diz a Associação dos Ministros.
Na representação cível e criminal do MPF enviada ao Ministério Público Estadual há relatos de que em ao menos duas oportunidades a Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco promoveu reunião com mais de 100 pessoas desrespeitando o Decreto Estadual que proíbe atividades religiosas presenciais em razão da pandemia de covid-19.