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Anvisa aprova 3ª dose de vacina da Pfizer para crianças e adolescentes

Anvisa aprova 3ª dose de vacina da Pfizer para crianças e adolescentes

Imunizante Comirnaty poderá ser aplicado em crianças a partir de 5 anos e demais jovens

A anvisa autorizou, na última segunda-feira (5), a aplicação da vacina Comirnaty, contra a Covid-19 , como dose de reforço em crianças a partir de 5 anos e adolescentes. 

O imunizante é produzido pela Pfizer, e a sua inclusão no calendário vacinal dos jovens como reforço foi solicitada em junho deste ano. A terceira dose desta vacina já estava autorizada para ser aplicada em maiores de 18 anos. 

"Para a autorização a Anvisa avaliou dados clínicos enviados pela empresa e concluiu que os benefícios da alteração de posologia superam os riscos na aplicação da dose de reforço nessa faixa etária", informou a agência em comunicado. 

De acordo com a Anvisa, a aplicação de doses de reforço dos imunizantes que combatem a Covid-19 é de suma importância para que sejam mantidos os níveis de anticorpos necessários capazes de neutralizar o vírus causador da doença.

A vacina Comirnaty foi registrada junto à Anvisa em fevereiro de 2021, com indicação para imunização de ampla faixa etária, iniciando-se a partir de 6 meses de idade.

lto custo do Paxlovid 

O remédio da farmacêutica Pfizer para tratamento da Covid-19, Paxlovid,  tem levantado preocupações acerca do valor que chegará às prateleiras brasileiras.

A medicação, que foi aprovada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), se seguir os preços mundiais de tratamento – cinco dias de utilização – chegará por volta de R$ 2.700,00. A média está levando em consideração países como Estados Unidos e França.

Durante as negociações com a farmacêutica, o Brasil encomendou cerca de 100 mil doses para ser distribuídos na rede pública de saúde. Segundo a Pfizer na época, eles diziam que tinham "capacidade de produção suficiente” para atender “às necessidades brasileiras”. Entretanto, foram entregues até o momento apenas 50 mil doses, com previsão de entrega do restante para o início de 2023.

Enquanto os medicamentos não chegam completamente na rede pública, a Anvisa autorizou a venda nas farmácias e a utilização na rede de saúde privada. Porém, com as especulações acerca do valor do medicamento, há uma preocupação acerca da acessibilidade do tratamento para pessoas com baixo poder aquisitivo.