Após a visita do chefe regional do núcleo de fiscalização da Agência Nacional de Petróleo (ANP), da região Norte, Leônidas Vilhena, em Cruzeiro do Sul, o órgão proibiu o abastecimento dos pontões (postos de combustível fluviais) e embarcações no local que era realizado anteriormente, onde aconteceu a explosão do barco que vitimou 18 pessoas. No entanto, de acordo com um funcionário de pontão, a Marinha expediu um documento provisório autorizando o abastecimento das embarcações e dos pontões na área do Polo Naval.
A proibição havia acontecido devido a proximidade das residências e dos perigos apresentados. A ANP determinou que o abastecimento deve ser realizado em um porto apropriado. O funcionário relatou que três dos quatro pontões chegaram a ficar sem combustível durante esses dias.
“Os donos já haviam pago, mas a Petrobras devolveu o dinheiro porque não tinha como abastecer, então a Marinha expediu esse documento autorizando eu sejam abastecidos lá no Polo Naval enquanto resolvem essa situação, porque deve ser construído um local apropriado para abastecer”, contou o funcionário Raimundo Rocha.
Os barcos que transportam combustível para Porto Walter e Marechal Thaumaturgo estão sendo abastecidos em Rodrigues Alves, até construir um posto de abastecimento regular e apropriado.