O desabafo do servidor público Alex Brilhante, acometido pela Covid-19, e que ficou “entre a vida e a morte” enquanto estava internado em Rio Branco, incomodou os gestores do sistema público de saúde do Acre. A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) emitiu sota sobre as críticas de Alex.
Por meio de um texto, Alex colocou que suspeição o protocolo de atendimento e tratamento imposto a ele no Hospital Santa Juliana, onde ficou internado até o dia em que viajou para São Paulo, numa UTI aérea. A Sesacre lembrou que o atendimento de Alex era particular e não público.
“O paciente, que diz ter sido vítima de indecisões de médicos quanto ao seu tratamento para Covid-19, foi atendido pelo seu plano de saúde, particular, e não pelos médios do sistema público de saúde, que é administrado pela Sesacre”, pontua a nota pública da Sesacre.
A secretaria deixa claro que confia nos profissionais que atuam nas unidades de saúde do sistema local. “A Sesacre não tem nenhuma dúvida do empenho dos seus profissionais médicos na adoção de procedimentos estritamente corretos e eficazes para a salvar pessoas infectadas pelo novo coronavírus”, diz.
E, para confirmar a confiança, lembra que mais de 6 mil pessoas tratadas pela rede pública já estão curadas da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O órgçao destacou ainda os investimentos emergenciais feitos para manter os serviços sendo ofertados.
“O governo do estado tem promovido todos os esforços (...) para que o protocolo de enfrentamento à Covid-19, elaborado pelos seus profissionais e pelos profissionais da Universidade Federal do Acre - Ufac, seja adotado com toda a eficiência possível”, finaliza a nota pública.