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Após dois meses no nível vermelho, Aneel reduz para amarela bandeira tarifária de energia em novembro

Após dois meses no nível vermelho, Aneel reduz para amarela bandeira tarifária de energia em novembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a tarifa de energia para novembro será reduzida para a bandeira amarela, após dois meses sob a bandeira vermelha. A medida implica em uma cobrança de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, uma queda significativa em comparação com os R$ 7,877 por 100 kWh aplicados pela bandeira vermelha patamar 2 em outubro, o nível mais caro da escala.

A mudança para a bandeira amarela foi atribuída pela Aneel à melhoria nas condições de geração de energia, embora a agência tenha informado que a previsão de chuvas ainda está abaixo da média histórica nas regiões que abrigam hidrelétricas. Para cobrir os custos da geração termelétrica necessária à demanda, a cobrança extra é mantida, ainda que em menor valor.

O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa refletir os custos de geração de energia elétrica, dependendo da situação dos reservatórios e da necessidade de acionar usinas térmicas, mais caras.

Quando a bandeira verde está em vigor, não há cobrança adicional, mas as bandeiras amarela e vermelha (em seus dois níveis) representam custos extras de R$ 1,885, R$ 4,463 e R$ 7,877 por 100 kWh consumidos, respectivamente. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 por 100 kWh, em resposta à maior crise hídrica das últimas décadas.

Em abril de 2022, a bandeira verde entrou em vigor e permaneceu até julho de 2023, quando foi trocada pela bandeira amarela, seguida pela bandeira vermelha em setembro e, novamente, pelo nível mais alto da vermelha em outubro, impulsionada pelas secas e altas temperaturas.