A servidora pública Claudia Maria Costa, diagnosticada com uma doença rara no reto, continua sem o medicamento Salfassalazina, de controle especial e de alto custo, o único capaz de reduzir as dores que sente diariamente. A promessa era que o remédio seria entregue na segunda-feira, dia 17, mas o medicamento não foi entregue;
Claudia Maria fez uma apelo na semana passada ao secretário Alysson Bestene. Em nota, a equipe da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) alegou que o problema seria solucionado já na segunda, com o retorno dos atendimentos. Contudo, após três dias tentando, Claudia recebeu uma resposta de que o remédio não poderia ser entregue.
“Eles avisaram que o medicamento continua em falta e sem data para ser adquirido pelo governo. Enquanto isso, eu fico com essas dores. Não tenho mais condições de comprar o medicamento, porque é muito caro, é de alto custo. Eles nem me respondiam nas mensagens que eles pedem para a gente mandar”, diz a servidora pública.
Segundo Cláudia Maria Costa, a situação é a cada dia pior. Com um novo tratamento prestes a ser iniciado, a mulher diz temer que o novo remédio também não seja entregue pela Sesacre. “Não é fácil ficar assim, sem resposta. Preciso saber exatamente o dia que vai ter esse remédio para eu retirar”, conta.
A servidora pública revela temer que o próximo medicamento que ela deverá consumir custa até R$ 5 mil na rede privada de farmácias. “Infelizmente eu não vou conseguir comprar s eo governo não entregar”, completa.