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Artistas e ativistas culturais se reúnem em Rio Branco para ajudar 'Dona Maricília', que cuida sozinha de 80 cães

Artistas e ativistas culturais se reúnem em Rio Branco para ajudar 'Dona Maricília', que cuida sozinha de 80 cães

Para ajudar dona Maricília, uma senhora de 67 anos, que resgata, cuida, protege, abriga e alimenta 80 cães, um grupo de artistas e ativistas culturais promovem neste sábado, 27, a partir das 19h, A Noite do Cachorro Louco, na Casa do Poeta, localizada na rua Edmundo Pinto, 140, Conjunto Bela Vista, bairro Floresta. A entrada será no mínimo 1kg de ração por pessoa (Faro, Pedigree ou Vitamax).

As apresentações ficarão por conta dos músicos Kauê Canedo, Zé Jarina, Alberam Moraes, Allan de Castro e do poeta César Félix. A bióloga Janaína Almeida Queiroz, mestre em Ecologia, professora, pesquisadora e mãe de pet, uma das organizadoras da ação beneficente, comentou como surgiu a ideia de ajudar a idosa.

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"O evento surgiu porque fui fazer uma visita para conhecer o abrigo da Dona Maricília, gosto muito de animais (tenho 7 em casa) e me comoveu bastante. São 80 cães, 80 vidas e uma senhora de 67 anos sozinha cuidando desses animais. Ela acorda às 5 horas da manhã para alimentá-los, fica até 9 horas para dar conta de alimentar todos. O abrigo é dividido em vários canis, todos construídos em madeira, uma parte fechada e outra aberta, a parte aberta é no chão batido.

Ela recebia muita doação de ração, mas ultimamente não tá recebendo a quantidade que recebia. E isso faz com que ela fique pedindo ajuda a pessoa de bom coração para ajudá-la.

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Ela faz o que o poder público deveria fazer e não faz. Resgata, cuida, protege, abriga, alimenta e muitas vezes castra e vacina. Já acompanhava dona Maricília pelo Instagram, conheci ela pessoalmente, e meu coração já bateu com o dela. Pensei: preciso ajudar essa senhora de alguma forma", disse Janaína.

A professora também comentou que a única fonte de renda de dona Maricília é de um salário mínimo. "Ela está naquela categoria de pessoas que não se rendeu às adversidades da vida. Mulher forte, sempre lutou muito para sobreviver. 
Sua única renda é um benefício previdenciário que corresponde a um salário mínimo. Mesmo diante de tanta dificuldade, o seu grande e bondoso coração encontrou espaço para cuidar desses animais. Existe uma vakinha aberta para quem quiser ajudar:
vakinha.com.br/4969647", concluiu Queiroz.