Após a representação do Ministério Público Federal contra a Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, pedindo a responsabilidade civil e criminal contra a denominação religiosa por descumprimento ao decreto que recomenda o isolamento social, a igreja se disse prejudicada pela medida.
“Causou-nos grande surpresa e estranheza o procedimento adotado pelo MPF, o qual, sem sequer nos notificar ou enviar alguma recomendação, através de sua Assessoria de Comunicação publicou matéria com informes que claramente antecipam juízo de valor e trazem um dano à imagem desta instituição”, pontuou a nota.
Segundo a igreja, a medida adotada pelo Ministério Público é desnecessária, e quando questionada, o que ainda não ocorreu até a terça-feira, dia 30, vai se manifestar nos autos sobre a suposta festa de aniversários que teria recebido mais de 100 pessoas em uma das salas do templo sede da igreja.
“A nosso juízo, tais procedimentos soaram completamente desnecessários, desrespeitosos, pelo que reclamamos o respeito ao devido processo legal, bem como às garantias constitucionais”, pontua a nota ao destacar que o pastor da igreja é um homem responsável.
“Reconhecida como de utilidade pública municipal e estadual, há 25 anos pastoreada com zelo e responsabilidade pelo Pr. Luiz Gonzaga de Lima, que tem 40 anos de ministério pastoral”, e finaliza: “pedimos aos amados irmãos que sejamos sóbrios e que usemos a mais poderosa arma que temos, que é a nossa oração”.