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Assembleia de Deus ignora riscos do coronavírus e promove culto em seu templo sede em Rio Branco; pastor ora contra "pestes"

Assembleia de Deus ignora riscos do coronavírus e promove culto em seu templo sede em Rio Branco; pastor ora contra "pestes"

Em meio ao enorme risco de contaminação pelo novo coronavírus, a maior igreja do Acre, a Assembleia de Deus em Rio Branco, reuniu nesta terça-feira, 17, à noite, dezenas de fieis em um culto da regional 2 no templo sede da instituição, na avenida Antônio da Rocha Viana, no mesmo dia em que foram confirmados três casos da doença no Acre e o governador Gladson Cameli decretou estado de emergência proibindo, entre outra coisas, a aglomeração de mais de 100 pessoas.

O culto no templo da Assembleia de Deus nesta terça-feira contradiz um comunicado emitido pela própria instituição religiosa mais cedo que fala em distribuir os cultos gerais em templos menores, as chamadas filiais ou congregações.

Assinado pelo presidente da instituição religiosa, pastor Luiz Gonzaga de Lima, o aviso traz as seguintes orientações: "As atividades gerais deverão ser distribuídas nas igrejas filiais; O culto geral dos senhores, previsto para o próximo sábado, dia 21, será realizado em cada Igreja filial; O batismo em águas, também previsto para a referida data – dia 21, poderá ocorrer em dois horários, mas isso dependerá da quantidade de candidatos inscritos, que será definida após o levantamento na reunião de sexta-feira, dia 20, às 19h".

O comunicado do pastor pede ainda que os "irmãos tomem todas as medidas preventivas necessárias nesse período de pandemia, com equilíbrio, sabedoria e evitando passar a frente notícias falsas. E acima de tudo, lembrem-se de que a Igreja tem papel fundamental como canal de bênção em meio às crises e pestes que nos cercam".

 CULTO 02

O culto e o Covid-19

A mensagem principal do culto da regional 2 foi pregada pelo pastor Davi Santiago, vice-presidente da Assembleia de Deus em Rio Branco.

Aos cristãos presentes, Davi Santiago citou o decreto do governo do Estado e pediu aos fieis que orem pelo Acre, o Brasil e o mundo.

O líder eclesiástico disse que é preciso "separar o que é real e exagero, sensacionalismo, benefício político e coisa desse gênero. Tudo isso está escrito, nós fomos advertidos pelo nosso Senhor Jesus Cristo", afirmou ele fazendo um alerta com conotação escatológica se referindo à pandemia do Covid-19.

Em seguida, em oração, o pastor pediu a Deus
para "estender as mãos sobre o Acre, para repreender toda peste, toda doença" e acrescentou: "Repreende todo mal que está querendo se instalar na nossa nação. Senhor, visite a América do Sul, os países fronteiriços Peru e Bolívia; a América do Norte, a América Central, a Europa. Que através dessa situação tenhamos uma grande colheita de almas. Muitas vidas, Senhor, procure a sua igreja, os nossos pastores, os nossos irmãos", intercedeu.

CULTO 03