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Associação e MPAC debatem condições de participação de pessoas surdas em concursos públicos

Associação e MPAC debatem condições de participação de pessoas surdas em concursos públicos

Na segunda-feira, 11, o Ministério Público do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde, Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, recebeu integrantes da Associação dos Surdos do Estado do Acre. No encontro foram discutidos problemas relacionados às condições de participação de pessoas surdas em concursos públicos.

Estiveram presentes, a procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, o chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa, Gledson Batista, o presidente da Associação dos Surdos do Acre, Lucas Vargas, e demais integrantes.

A Associação pediu urgência na fiscalização e implementação de ações necessárias à defesa e à proteção dos direitos das pessoas surdas para garantir participação nos concursos públicos, como a presença de intérprete de libras, além de melhorias no atendimento nas unidades de saúde e segurança pública. “Temos pedido isso há muito tempo e em vários concursos, saúde pública e delegacias. É um direito dos surdos e não está sendo respeitado”, disse presidente.

Josiane Batista, que possui deficiência auditiva e participou da reunião, relatou algumas dificuldades. “No último concurso que prestei, não teve interprete, não foi acessível para mim, tive muitas dificuldades. Chegou ao ponto de uma coordenadora pedir que eu saísse da sala”, conta.

A procuradora de Justiça Gilcely Evangelista recebeu as reivindicações e disse que providências serão tomadas. “Juntamente com o procurador-geral de Justiça, doutor Danilo Lovisaro, nós iremos abraçar essa causa para garantir a inclusão das pessoas surdas”, acrescenta.