Com medo do coronavírus, o governo da Bolívia resolveu suspender atividades que envolvam aglomeração de pessoas como shows, jogos e até a suspensão de aulas nas escolas do País até o dia 31 de março. A medida coloca o país, a exemplo da Itália, em quarentena. A decisão foi tomada hoje, 12, pela presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Jeanine Áñez, em reunião com ministros.
Entre as medidas estão: a suspensão de voos para a Europa, a partir de sábado, controle de pessoas que entram pelas fronteiras, a proibição de eventos públicos de mais de mil pessoas, a criação do Gabinete para a atenção do coronavírus, fornecer infraestrutura em Santa Cruz e progressivamente nas capitais, além de El Alto, para atendimento exclusivo de casos, além de ações para impedir que suprimentos médicos e de limpeza aumentem seus preços.
A Bolívia já registrou três casos da doença. Um em Oruro e outros dois em Santa Cruz de La Sierra. Há outros cinco casos suspeitos em análise no País.
Em visita ao Acre, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que é importante que Bolívia e Peru mantenham as pessoas infectadas em seus territórios, com o objetivo de evitar que a doença chegue ao lado brasileiro. Entretanto, Mourão não se mostrou favorável a medidas radicais como o fechamento das fronteiras.