Segundo boletim epidemiológico de 2024 divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde (MS), o Brasil persiste como o segundo país com o maior número de novos casos de hanseníase no mundo. Em primeiro lugar está a Índia.
Dos 174.087 registros globais em 2022, quase 15% foram identificados no país, totalizando mais de 25 mil casos.
Comparando dados de janeiro a novembro de 2023 com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 5%, totalizando 19.219 casos no Brasil. Esse cenário destaca a importância contínua das medidas de controle e prevenção.
Em contrapartida, o Estado do Acre apresentou redução de 22% nos casos da doença, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Vigilância Epidemiológica da Hanseníase, entre 2023 e 2022.
Em 2023, foram confirmados 111 casos, mantendo-se acima de 100 pelo terceiro ano consecutivo. Os registros do Acre em 2020, durante o primeiro ano da pandemia de Covid-19, totalizaram 86 casos.
Contudo, observou-se um aumento para 109 em 2021 e um crescimento subsequente para 143 em 2022. A redução recente representa um esforço significativo na contenção da hanseníase na região.