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Casal consegue guarda provisória de criança que estava há três anos em abrigo de Xapuri

Casal consegue guarda provisória de criança que estava há três anos em abrigo de Xapuri

Um casal de Rondônia conseguiu a guarda provisória de uma criança de cinco anos que estava há três anos vivendo no Abrigo Alto Acre, em Xapuri, no interior do Acre. O casal estava inscrito no Sistema Nacional de Adoção e a decisão da guarda para o casal saiu na semana passada e foi efetivada fisicamente na terça-feira, dia 15.

Segundo o Tribunal de Justiça do Acre, os procedimentos de aproximação entre as partes foram modificados por conta da pandemia da Covid-19, então o primeiro contato entre o casal e a criança, chamado de estágio de convivência, ocorreu por videoconferência. Diariamente o casal e a criança faziam três ligações por vídeo para manterem o diálogo.

As conversas eram acompanhadas por psicóloga ou assistente social. Nessa nova fase de convivência foi permitida a aproximação real. Os dois ficaram durante cinco dias. Após o quinto dia, foi elaborado um relatório circunstanciado da equipe técnica que entendeu pela viabilidade pela guarda provisória ao casal.

“A adoção traz efeitos jurídicos. A adoção é um ato irrevogável. Uma vez concedida, não há volta. A adoção confere também de o adotado alterar o nome e passar a usar o nome do casal adotante”, finalizou o magistrado.

Segundo a desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da Infância e Juventude (CIJ), todos os envolvidos no processo estão muito felizes pelo resultado, por se tratar de uma criança com necessidades especiais.

“A adoção de crianças com necessidades especiais é mais que um ato de amor, é um ato de humanidade universal, que não tem preço nenhum que pague este gesto de entrega. Peço à sociedade acreana que está aberta a esse gesto, que se habilite no cadastro de adoção, compartilhe amor, adote ou acolha uma criança ou adolescente”, ressaltou Ferrari.