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Ceia de Natal ficou até 80% mais cara; chester e peru têm maior alta de preços

Ceia de Natal ficou até 80% mais cara; chester e peru têm maior alta de preços

O natal se aproxima e junto chegou também o aumento nos preços dos produtos que compõem a famosa ceia de natal. A ceia natalina está ficando cada vez salgada para o consumidor acreano, que corre do mercadinho ao supermercado, em busca das melhores ofertas neste natal.

Na lista das compras, o produto que mais apresentou aumento no preço foi o chester. Se um ano atrás era possível encontra-lo por até R$ 45,00, agora, não se encontra fácil por menos de R$ 70,00. Em alguns supermercados da capital acreana, o chester e o peru, que se substituem, custam, em média, entre R$ 85,00 e 125,00.

Em um supermercado de Rio Branco, localizado na Rua Isaura Parente, no Bosque, foi possível encontrar o quilo do chester congelado por até R$ 18,50. Em outra loja, também no bairro Bosque, desta vez na Avenida Antônio da Rocha Viana, o quilo não saía por menos de R$ 19,60. A diferença, apesar de pequena, faz diferença na conta final.

Em outro supermercado localizado na Avenida Getúlio Vargas, também no bairro Bosque, a diferença seguia pequena. O quilo do chester congelado variava de R$ 18,59 a R$ 20,35. O peru, também congelado, nas três empresas visitadas pelo Portal Notícias da Hora, tinham preços que variam de R$ 82,55 a R$ 124,90. Geralmente, as marcas são três: Sadia, Perdigão e Seara.

Natal 2020 ficou mais caro em todo o país

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE) aponta que 16 itens consumidos na ceia de Natal tiveram aumento, em média, de 15%. O pernil de porco subiu 31%, e arroz atingiu 62%, caso do arroz. O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) foi calculado no período entre dezembro de 2019 e novembro deste ano.

Para o economista responsável pelo estudo, André Braz, a desvalorização do real frente ao dólar é um dos motivos para a alta. Foram avaliados os chamados "itens de mesa", comuns nos pratos de brasileiros, como arroz, batata inglesa, cebola, ovos, carne suína, azeite, sucos de fruta e refrigerantes, e outros mais consumidos nessa época, como bacalhau, azeitonas em conserva, bolos prontos e vinhos.

"A exportação cresceu muito, especialmente para a China, após a recuperação do país asiático por causa da pandemia de coronavírus. Isso, mais o dólar alto na época, fez com que lá fosse mais vantajoso vender para fora do que aqui. O preço do produto aumentou muito no mercado interno, o que aumentou também os custos de produção nas fazendas", afirmou Braz.

A mesma situação foi detectada no preço do frango inteiro (que inclui peru): alta de 14,51%. Por consequência, os ovos também aumentaram: 14,21%. O bacalhau aumentou 10%, pressionado pelo dólar. Apenas dois itens tiveram redução de preço durante esse período: os refrescos de fruta em pó, que caíram pouco (0,12%), e a cebola, com queda de 15,7%.

Os complementos também subiram: Batata inglesa: 10,67% Frutas: 14,99% Bolo pronto: 3,53% Azeite: 9,72% Azeitona em conserva: 13,29% Refrigerantes e água mineral: 3,73% Sucos de fruta: 3,37% Vinho: 3,94%