Um grupo de 15 comerciantes que atuam no entorno do Igarapé Preto, em Cruzeiro do Sul, reclamam que estão há cinco meses se exercerem suas atividades. De acordo com grupo, desde que foi dado início as obras de duplicação da rodovia AC-405.
Carlos Afonso, um dos comerciantes do local, diz que era para ter sido feito um desvio para evitar que as águas das chuvas trouxessem material arenoso para dentro do igarapé. Ele reclamam que a praia de areia que antes se formava, agora está tomada pela lama proveniente do barro da construção da estrada.
“Onde os banhistas ficavam, agora eles ficam atolados. Eles estão reclamando para ver o que pode ser feito. Era para ter feito um desvio e não foi feito de maneira nenhuma. Agora está todo mundo ficando atolado, barro vermelho da estrada, que estão fazendo essa obra”, conta o comerciante ao pedir providências.
Os comerciantes pedem, ainda, a permanência no antigo local de trabalho, próximo ao igarapé. Com a passagem da rodovia, os comerciantes foram remanejados para outra área próxima, porém menos atrativa para o comércio.
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que é de Cruzeiro do Sul, tratou do assunto na tribuna da Assembleia Legislativa hoje, 15. Disse que é preciso observar na elaboração e execução de uma obra tanto os aspectos estruturais, quanto sociais e econômicos.