Construir no Acre, em outubro, ficou um pouco mais caro. É que mostra o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Os dados foram divulgados no último dia 8 de novembro.
O custo médio do metro quadro da construção civil no Acre subiu 0,25% em outubro, com relação a setembro. Para se construir, é preciso desembolsar R$ 1.956,10. Em setembro, o valor pago pelo metro quadrado era R$ 1.951,21.
No acumulado deste ano, ou seja, de janeiro a outubro, o índice ficou em 4,28%. Já com relação a outubro do ano passado, o percentual de aumento em outubro deste ano foi de 4,38%. Esses dados levam em conta a desoneração da folha de pagamento.
Em termos nacionais, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) variou 0,53% em outubro, ficando 0,18 ponto percentual abaixo do índice de setembro (0,35%). O acumulado nos últimos 12 meses foi de 3,86%, resultado acima dos 3,46% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice de outubro de 2023 foi de 0,14%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.773,20 em outubro para R$ 1.782,51 em outubro, sendo R$ 1.027,32 relativos aos materiais e R$ 755,19 à mão de obra.
A parcela dos materiais com taxa 0,79%, maior índice observado desde agosto de 2022, apresentou alta tanto em relação ao mês anterior (0,49%), quanto a outubro de 2023 (0,02%), 0,30 e 0,77 pontos percentuais respectivamente.
Já a mão de obra, apesar de dois acordos coletivos firmados, manteve o índice de setembro, 0,16%, registrando queda em relação a outubro do ano anterior (0,31%), 0,15 ponto percentual.
Os acumulados de janeiro a outubro foram: 2,56% (materiais) e 4,82% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 2,91% (materiais) e 5,16% (mão de obra), respectivamente.
Terceiro metro mais caro da região Norte
Quando se analisa os dados referentes à região Norte, o Acre tem o terceiro maior preço para se construir, ficando atrás apenas de Roraima (R$ 1979,67) e Rondônia (R$ 1970,77). Tocantins (R$ 1886,37), Amazonas (R$ 1824,10), Pará (R$ 1820,13) e Amapá (R$ 1774,64).