A Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre (Feremaac) realiza neste domingo, 21, às 16 horas, um ato público em frente ao Palácio Rio Branco, em alusão ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
A atividade busca chamar a atenção e sensibilizar quanto a discriminação que sofrem os integrantes das religiões de matriz africana.
O número de denúncias de intolerância religiosa no Brasil aumentou 106% em apenas um ano. Passou de 583, em 2021, para 1,2 mil, em 2022, uma média de três por dia.
O Estado recordista foi São Paulo (270 denúncias), seguido por Rio de Janeiro (219), Bahia (172), Minas Gerais (94) e Rio Grande do Sul (51).
A maior parte foi sofrida por praticantes de religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé. Seis em cada dez vítimas são mulheres.
Só nos primeiros 20 dias de 2023, o Disque 100, canal para denúcias de violações de direitos humanos, registrou 58 ocorrências.