Dentistas passaram a fazer cursos, mentorias, ler livros sobre gestão e até pós- graduação em finanças para administrar os negócios
Os cinco anos de faculdade de odontologia, mais o tempo dedicado à especialização, prepara esses profissionais para cuidar da saúde bucal, mas não para gerir um negócio. Essa é a maior dificuldade encontrada por dentistas quando decidem dar mais um passo na carreira e adquirir uma franquia na área. Para ter sucesso nos negócios, eles tiveram que ir além dos conhecimentos técnicos na área da saúde e passaram a estudar também sobre gestão.
Para quem busca ter o próprio negócio, mas não tem tanta experiência na área, a franquia é a melhor opção. Já que oferece uma equipe multidisciplinar à disposição, com suporte em todas as etapas, desde o projeto à gestão, como a implantação da unidade para encontrar o melhor ponto e no prazo certo, engenharia e arquitetura para realização de um projeto premium e de baixo custo, parceria com fornecedores, treinamento para sócios e equipe, comunicação e marketing para captação de pacientes qualificados, consultoria comercial e de gestão com foco em conversão e saúde financeira da clínica, além de um nome forte e conhecido na região. Conheça três histórias de sucesso de quem passou por esta transição de prestador de serviço a empreendedor.
Antes de se tornar franqueada de seis unidades da Oral Sin, rede de clínicas odontológicas referência em implantes dentários, Adriele Cristina de Freitas Stein, 39, uniu sua experiência no varejo para aplicar em seu negócio. A dentista era gerente de lojas de móveis e eletrodomésticos no Paraná, concluiu a graduação em letras antes de ir para a área da saúde e se formou em odontologia apenas aos 27 anos, devido a dificuldades financeiras. Após concluir o curso e a especialização como dentista implantodontista, ela conheceu a Oral Sin pelo seu ex-sócio, que tinha sido seu professor, se juntou com o marido e os dois compraram a cota disponível na época. A decisão de 2017 rendeu frutos e hoje, ela e o marido são proprietários de seis franquias: Maringá, Paiçandu, Jandaia do Sul, Mandaguari, Caruaru e Petrolina. “Como eu era vendedora, gerente de loja, comércio, isso me ajudou muito, porque também havia treinamentos nessas empresas. Aprendi a vender, negociar e gerir”, disse Adriele, que também fez curso de coaching e PNL (Programação Neurolinguística). | |
Com sete unidades espalhadas pelo nordeste, o dentista Elcio Caldas tem duas franquias da Oral Sin em São Luís do Maranhão, duas em Fortaleza, no Ceará, uma em Ilheus, na Bahia, uma em Petrolina e outra em Caruaru, em Pernambuco, o especialista em implantes dentários e próteses trabalhou no serviço público e chegou a ter um consultório particular antes da franquia, até que decidiu entrar para a rede com o irmão e a esposa de sociedade. “A grande vantagem é o network entre franqueados, o modelo de negócio e a experiência no segmento, já o principal desafio é mudar a cabeça de dentista para empresário e criar as habilidades que um gestor precisa ter. Para isso, tive que fazer cursos, aliado a prática diária e troca de experiências com outros empresários”, disse o franqueado. | |
Rafael Palma é multrifranqueado no Paraná, com quatro unidades nas cidades de Cascavel, Pato Branco, Francisco Beltrão e União da Vitória. O cirurgião dentista tem especialização em implantes e precisou se dedicar também na área financeira. Ele começou com sócios, mas acabou comprando a parte deles e assumiu as quatro unidades, geridas por ele e pela esposa, que é também dentista. “Uma dificuldade grande que a gente tem é exatamente conseguir fazer essa gestão de pessoas, porque está cada vez mais difícil achar profissionais comprometidos”, conta. Para acompanhar o crescimento dos negócios, Rafael que já tinha experiência com clínicas particulares antes de entrar na franquia da Oral Sin, decidiu fazer curso de gestão, materiais e se aliou a um sócio que já tinha mais experiência com o franchising. “Faço pós-graduação em gestão e em finanças e gosto muito do livro “Acelerador empresarial, do Marcos Marques, é muito bom, autoexplicativo e funciona como um manual”, diz Rafael. |