Nascida em sete de agosto de 1922, na cidade de Sena Madureira, interior do Acre, a aposentada Dinoráh Gadelha acaba de completar 100 anos de vida. Para comemorar essa data tão importante foi realizada uma festa, com direito a comitiva de parentes que residem em Manaus. Filha de Ananias da Costa Gadelha e Raimunda Pereira da silva, dona Dinoráh perdeu a mãe ainda criança, o pai se casou novamente mais duas vezes, tendo ao todo 11 filhos.
Casou-se aos 20 anos, com o servidor federal Nino Gaspar Ribeiro. Os dois se conheceram quando o senhor Nino veio passar uma temporada no Acre para realização de um trabalho. Após o casamento, por conta do trabalho dele, mudaram-se para Manaus e de lá para outros estados do Brasil como Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde fixaram residência. Em 1981 ficou viúva.
Com a sobrinha/filha Solange, os netos Nina e Theo e a bisneta Maitê
Dinoráh não teve filhos, mas sempre foi muito presente na vida dos sobrinhos, em especial de Solange Gadelha, sua filha do coração, que lhe deu dois netos: Nina e Theo. Além dos dois netos, Dinoráh também é bisavó da pequena Maitê de apenas um ano de idade.
De vestido longo, salto alto, colar de pérolas e cabelos platinados, muito bem tratados, a centenária circulava pelo salão de eventos com desenvoltura e lucidez, cumprimentando os presentes. Aos cem anos de idade dona Dinoráh leva uma vida bastante ativa, ainda vai ao supermercado e adora viajar.
O Notícias da Hora perguntou para ela qual o segredo da longevidade. Dinoráh relembra que sempre levou uma vida muito tranquila, não é adepta a remédios, salvo quando realmente há necessidade e só toma quando recomendado por médicos.
Quatro gerações da família Gadelha
Ela afirmou que um de seus hobbies era dançar, mas que não gostava de beber. “ Abro uma exceção para tomar uma taça de vinho vez ou outra”, afirmou Dinoráh.
Ela acredita que a receita para chegar aos 100 anos tão disposta está no estilo de vida tranquilo e cheio de amor que levava ao lado do marido é demais familiares. “Tive um marido muito bom, tanto pra mim, quanto para minha família. Tive uma vida muita tranquila, amando muito meus parentes”, finalizou.