O número de divórcios continua em alta no Acre, segundo dados divulgados pelas Estatísticas de Registro Civil, emitidas anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2021, por exemplo, durante a pandemia de Covid-19, foram 732 divórcios realizados nos cartórios do estado acreano.
A cidade de Rio Branco, por exemplo, registrou mais da metade (50,95%) dos casos documentados: 373 divórcios em 12 meses, isso em primeira instância. Deste montante, 236 foram consensuais, ou seja, não houve conflito para a realização em cartório ou acordo assinado por um juiz. Do montante, 265 tinham comunhão parcial de bens.
Os dados sobre os divórcios foram divulgados na última semana, também trazem consigo estimativas acerca de nascimentos, óbitos e casamentos. Comparando com 2020, primeiro ano da pandemia, o Acre teve um aumento de 24,7% nos registros, quando ocorreram 551 divórcios ante os já citados 732 de 2021. Já em 2019, o número foi ainda maior, 902 divórcios.
ANÁLISE – A maior parto dos divórcios ocorreu entre casais com na faixa de idade feminina de 40 a 44 anos, e masculina de 25 a 29 anos. A última faixa citada, por exemplo, diverge do cenário nacional, que tem média de idade de 43,6 anos. Além do numerário, 117 divórcio (15,9%) ocorre entre um e dois anos de casamento, 134 (18,3%), entre 10 e 14 anos.
Destes divórcios, outra dado curioso é que 141 casais possuem pelo menos 1 filho, e 131 deles não têm. Dentre as separações não-consensuais na capital, que soma 174 casos, 101 foram requeridas pela mulher. Os dados estão no site do IBGE.