Os membros da Associação do Cornos do Acre (Ascornacre) ficaram ofendidos e revoltados com a confusão entre o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (UB), e o deputado estadual Gehlen Diniz (PP).
Em nota, a entidade repudiou o uso da palavra “corno” no plenário da Casa proferida por Mazinho contra Gehlen durante a sessão na Assembleia Legislativa e considerou o ato uma “agressão moral e psicológica que fere a honra da classe no Acre”.
“Repudiamos qualquer ato de agressão, física e verbal, contra qualquer tipo de corno, seja quem for, principalmente uma confusão, como aconteceu ali na Casa do Povo, na Aleac; o papel da Ascornacre é manter a ordem e o respeito dos cornos indefesos e sem amparo”, destacou o presidente da entidade, Tiago Farias.
O antigo conflito entre ambos ganha novo capítulo desde ontem quando Gehlen Diniz denunciou na Casa suposta prática de corrupção da gestão de Mazinho e relembrou a apreensão de cocaína em seu veículo.
Na sessão desta quarta, com Mazinho presente no plenário, ao lado da esposa Meire Serafim, que é deputada estadual, Diniz voltou a reafirmar o que disse ontem. Enquanto o deputado discursava, Mazinho tentava interrompê-lo aos gritos, chegou xingá-lo de corno e foi retirado do plenário por seguranças e deputados.