A morte do professor, historiador e advogado José Rodrigues Arimatéia, o Ogan Arimatéia, como era mais conhecido, ocorrida nesta quarta-feira (24), em Rio Branco, causou comoção também entre membros de diferentes segmentos cristãos.
Ativista do movimento negro, Arimatéia era atuante no Instituto Ecumênico do Acre como adepto do candomblé.
Ele estava internado na Fundação Hospitalar do Acre e morreu aos 49 anos vítima de um câncer.
Filiado ao PCdoB, Arimatéia participou, como integrante do movimento negro do Acre, da elaboração do Estatuto da Igualdade Racial
A nota assinada pelo padre Massimo Lombard e os pastores Francisco Albino
e Afonso Geber reconhece a importância da causas sociais de Arimatéia para o Acre.
"Com sincero e profundo pesar manifesta-se o Instituto Ecumênico Fé e Política - IEFP, Rio Branco, Acre, lamentando o falecimento de uma de suas mais destacadas lideranças, assim como presença de destaque na sociedade acreana, redobrada competência na área acadêmica e na vanguarda das lutas sociais, o ilustre Ogan José Rodrigues Arimateia. Advogado, Professor, Historiador e Sindicalista, assim como plenamente envolvido na defesa dos direitos humanos e na luta pela igualdade racial."