Após a repercussão negativa da nota emitida pelo comandante da Polícia Militar, coronel Ulysses Araújo, a respeito do episódio ocorrido pela manhã no Calçadão da Benjamin Constant, entre camelôs, fiscais da Prefeitura e policiais militares, o Comando da PMAC emitiu uma nova nota, tornando sem efeito a primeira. Na primeira nota, Ulysses cobrava responsabilidades dos gestores e afirmou que a Polícia Militar não iria pagar a conta sozinha.
Já a segunda nota, Ulysses Araújo usou o tom mais brando e disse que “a Polícia Militar está subordinada ao Governador, conforme Artigo 144, §6º, da Constituição Federal, portanto, dele recebe ordens que lhes são emanadas, tendo como missão constitucional servir, proteger e cuidar da população acreana, bem como manter a lei, a ordem e a paz social, além de prezar pela harmonia entre as instituições”.
Logo no início, Ulysses disse que não teve intenção de criticar medidas de isolamento quando publicou a primeira nota. Disse, também, que as decisões tomadas por Gladson Cameli (Progressistas) e Socorro Neri (PSB) são medidas baseadas em estudos científicos.
Por fim, o comandante da PMAC afirma que “a Polícia Militar sempre se fará presente para assegurar a ordem e incolumidade física de todas as pessoas, até mesmo em manifestações pacíficas garantidas por lei, razão pela qual, em ações futuras, jamais pactuaremos com condutas que visem à desordem e à desestabilização da paz social”.