Um áudio do empresário Roberto da Princesinha, dono do restaurante A Princesinha, famoso em Rio Branco, denunciando a onda de furtos no comércio do Centro da capital viralizou no WhatsApp e foi parar na imprensa.
O empresário reclama que não há presença da polícia no Centro e desabafa ao dizer que a região está abandonada sem segurança. Ao comentar as declarações do empresário, o sargento Paz, da Polícia Militar do Acre, afirmou que existe a necessidade urgente de uma ação conjunta das instituições contra a onda de crimes para proteger comércio, caso contrário a região central corre um sério risco de virar um “deserto comercial”.
“É muito fácil pra quem tá morando em condomínios afastado do Centro.... Vivem outra realidade. Escrevam a profecia do Paz..... Se nada for feito em breve.... O Centro será um deserto comercial. Vários trabalhadores que deixam sua motocicleta estacionada e não tem condições de pagar estacionamento privado tem seu único meio de transporte furtados. A polícia não é onipresente para estar em todos os locais ao mesmo tempo. Enquanto não houver uma operação conjunta com todo o poder público... será apenas enxugar gelo”, diz.
O policial lembra que os furtos e roubos são praticados por quem é usuário de drogas às vezes tratados como “coitadinhos” e até folclorizados como Ivanildo Barata Silva, o famoso morador de rua Pai Me Dá Um Real.
“O comerciante não aguenta mais pagar aluguel caro e ainda ser roubado/furtado por drogaditos. Porém quem rouba os empresários e moradores da área central, em sua maioria são os usuários de que são vistos por muitos como: Coitadinhos. Doentes. Dependentes Morador em situação de rua, etc. Enquanto drogado como o PAI ME DÁ 1 REAL e o finado NEGO BAL forem vistos como figura pública/ celebridade/folclore acreano isso vai continuar. Drogado quando é preso por furto dificilmente fica preso e quando fica é por poucos dias. Estes seres passam o dia furtando, traficando, violando, ameaçando, fazendo consumo de drogas em vida pública e ainda tem comida grátis (café e almoço pelo Centro POP)pago com o meu e o seu dinheiro. A pessoa que dar dinheiro pra drogado ou comida é a mesma que reclama depois dizendo que foi vítima deles. E ainda são criadas leis que proíbem do policial de fazer abordagem/busca pessoal.”