A partir do dia 1º de novembro, novas regras para transações via Pix entrarão em vigor, conforme anunciado pelo Banco Central. O principal objetivo das mudanças é aumentar a segurança dos usuários, especialmente no uso de novos dispositivos, como celulares e computadores. A medida estabelece um limite inicial de R$ 200 para transferências realizadas em dispositivos recém-adicionados às contas bancárias, além de um teto diário de R$ 1 mil até que o aparelho seja cadastrado oficialmente junto aos bancos.
De acordo com o Banco Central, essa precaução visa reduzir o risco de fraudes, evitando que criminosos utilizem dispositivos não registrados para realizar transações ilícitas. Para aumentar os limites de transferência, os usuários precisarão formalizar o cadastro dos novos dispositivos nos sistemas de suas instituições financeiras.
O Banco Central também orientou os bancos e instituições financeiras a adotarem medidas adicionais de segurança. As novas exigências incluem:
- Implementação de soluções para gerenciamento de risco que utilizem dados de segurança armazenados no BC, capazes de identificar transações que fogem ao comportamento usual dos clientes.
- Disponibilização de informações claras, em canais eletrônicos acessíveis, orientando os clientes sobre práticas seguras e como evitar fraudes nas operações via Pix.
Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix se consolidou como o principal método de pagamento no Brasil. A popularidade da ferramenta cresceu rapidamente, atingindo, em 6 de setembro de 2023, a marca de 227,4 milhões de transações em um único dia, totalizando mais de R$ 118 bilhões movimentados. Até agosto deste ano, o Pix já contava com mais de 168 milhões de usuários, sendo 153 milhões de pessoas físicas e 15 milhões de empresas.