O estado do Acre registrou uma taxa de 7 casamentos por 1.000 habitantes. As informações foram divulgadas hoje (10/12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estado aparece em quarto lugar no ranking da taxa nupcial legal, em 2024. Rondônia lidera com 8,9 casamentos por 1.000 habitantes. Distrito Federal (8,4%) e Tocantins (7%) completam a lista.
O estudo mostra que nos casamentos civis entre pessoas solteiras de sexos distintos, de 15 anos ou mais de idade, a diferença entre a idade média de ambas ao contrair a união foi de aproximadamente 2 anos, sendo que os homens se casaram, em média, aos 31,5 anos, e as mulheres, aos 29,3 anos de idade. Esse comportamento é homogêneo entre as Grandes Regiões, com a idade média variando de 31,0 a 33,0 anos, entre os homens, e de 28,8 a 30,3 anos, entre as mulheres.
No que diz respeito aos casamentos civis entre pessoas solteiras do mesmo sexo, a idade média ao contrair a união foi de 34,7 anos, entre os homens, e de 32,5 anos, entre as mulheres. Quanto às diferenças regionais, as idades variaram de 33,3 a 35,1 anos, entre os homens, e de 31,4 a 33,5, entre as mulheres.
As idades dos cônjuges nos casamentos entre pessoas de sexos distintos, independentemente do estado civil prévio, aumentaram ao longo dos últimos anos, tanto para homens quanto para mulheres. Em 2004, 8,5% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais de idade. Em 2024, 25,3% dos registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes ocorreram com mulheres nessa mesma faixa etária. Esse fenômeno também foi observado entre os homens: houve um aumento de 18,1 pontos percentuais na participação de registros de casamentos em que eles apresentavam idades mais avançadas (40 anos ou mais) entre 2004 (13,2%) e 2024 (31,3%).
