A escrivã de Polícia Civil Denise Feitosa, que trabalha na Delegacia do Tucumã, em Rio Branco, comentou as declarações da cabelereira, Diana Reis, que está semana fez uma live em rede social fazendo uma série de declarações contra a jornalista e empresária Gina Menezes, envolvendo também a Polícia Civil do Acre.
"Em momento algum foi passado informações à senhora Diana Reis afirmado que exista provas ou indícios de culpabilidade da outra parte, Genoveva Menezes Lopes, conhecida por todos como Gina Menezes. Não existe inquérito policial conforme ela divulga e a página de notícias o fez. A reportagem divulgada contendo o nome de Gina Menezes é tendenciosa demais para ter credibilidade. Nunca foi dito à senhora Diana Reis ou a ninguém que Gina Menezes seja culpada. Jamais foi dito a ela que algo tenha sido enviado ao Ministério Público", declarou a servidora público ao relatar que todo trabalho feito pela Polícia Civil é sigiloso.
"Estou esclarecendo esta situação vexatória, pois considero uma afronta e falta de respeito com a instituição Polícia Civil. Se uma pessoa pensa em falar sobre procedimentos deve ter o mínimo de conhecimento de termos técnicos e deve se pautar na verdade. A Polícia Civil é uma instituição honrada e que merece respeito”, defendeu Denise Feitosa.
E acrescenta: “O procedimento que foi feito em outubro foi um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e não um Inquérito Policial como Diana Reis tem declarado. Em termos de Direito Penal o ônus da prova cabe a quem acusa. Neste caso específico como tratava-se de caso de menor potencial ofensivo é realizada um TCO e encaminhado ao JECRIM para ser analisado. Nunca foi repassado a ela que o caso seria enviado ao Ministério Público. Quanto o suposto jornal eles não procuraram a informação oficial para checar a informação como deveria ser de praxe. Cabe dizer que algumas pessoas não tem a qualidade de ouvirem e processarem as informações que recebem e para se promoverem criam situações que envolvem inclusive o nome da Instituição Policia Civil”.
Após repercussão do caso nas redes sociais, a jornalista e empresária Gina Menezes procurou o Notícias da Hora e falou sobre o caso. Disse estar sendo vítima de perseguição tecnológica. “Há uma perseguição tecnológica que a modernidade permite, por isso que até a última sexta-feira (3) eu evitava qualquer publicação sobre meu enteado ou marido. Isso já dura muito tempo. Para além da característica do stalking há uma intenção em me prejudicar com indiretas e por último atribuindo a mim uma culpabilidade que não existe. A mãe da criança gravou vídeo dizendo que foi embora do Acre por temer pela segurança do filho e eu aparecia como culpada. Me assustei com os comentários me pintando como uma bandida de alta periculosidade. Como se eu fosse capaz de fazer mal a um bebê. Eu tenho declarações de quem o acompanhou até aqui, como a creche que ele passava o dia ou quando ele fica feliz ao me ver. Um bebê que sofra qualquer tipo de agressão jamais se alegrará com o suposto agressor", diz.
Ainda de acordo com a jornalista, a respeito da criança é importante ressaltar que o esposo dela conseguiu na Justiça a guarda compartilhada do menor, mas após a sentença a mãe da criança em completo desrespeito ao que foi decidido se mudou para outro estado e somente ao chegar lá afirmou que não voltaria.
"Ela prometeu ao meu marido que se optasse por morar lá, porque aqui ela estava sem oportunidade de trabalho, ela traria a criança em janeiro. Nós compramos móveis e adequamos tudo para recebê-lo, mas fomos surpreendidos com a ligação dela afirmando que não voltaria e, tampouco, a criança ficaria com o pai. Ela descumpriu decisão judicial".
Sobre o conteúdo jornalístico, a empresária prometeu acionar a Justiça. “Saiu algo como uma notícia com muitas mentiras. Tomarei providências, pois sequer me ouviram", pontua.