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Estudo analisa ampliar área de atuação das Forças Armadas nos estados da Amazônia Legal e coibir crimes fronteiriços

Estudo analisa ampliar área de atuação das Forças Armadas nos estados da Amazônia Legal e coibir crimes fronteiriços

O governo federal tem até o dia 9 de novembro para concluir o estudo que analisa a ampliação do uso das Forças Armadas em mais 100 quilômetros na área fronteiriça nos estados da Amazônia Legal. Atualmente a área de atuação é de 150 quilômetros

A Constituição Federal prevê a atuação das Forças Armadas em uma faixa de 150 quilômetros dos limites territoriais para dentro do país. Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia, com exceção do Tocantins, que não faz fronteira com nenhum país.

Crimes transfronteiriços

De acordo com a publicação do Ministério da Defesa, a proposta visa ampliar as ações preventivas e repressivas contra crimes transfronteiriços e ambientais e somaria esforços com ações previstas no Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas), instituído pelo governo federal em julho deste ano.

Com investimento de R$ 2 bilhões, o Amas prevê a instalação de 34 bases integradas da Polícia Federal com as polícias estaduais, centros de comando e de cooperação internacional, além de um centro de operações da Força Nacional, todos distribuídos pelo território da Amazônia Legal.

O grupo de trabalho que analisará a atuação das Forças Armadas será coordenado pelo subchefe de operações da Chefia de Operações Conjuntas (CHOC), do Ministério da Defesa, que terá mais quatro representantes, além de dois representantes de cada um dos comandos da Aeronáutica, Exército e Marinha, somando 11 integrantes titulares, com suplentes para casos de ausência.

As reuniões semanais serão na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, e por videoconferência para os membros que estiverem em outros locais. E, por decisão da coordenação, especialistas militares ou civis de outros ministérios, instituições ou órgãos poderão ser convidados para contribuir com trabalhos.