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Fameta, Iesacre e Faao são melhores que a Ufac, revela estudo do Ministério da Educação

Fameta, Iesacre e Faao são melhores que a Ufac, revela estudo do Ministério da Educação

Divulgados nesta quinta-feira, dia 12, os dados do Índice Geral de Cursos (IGC), principal indicador de qualidade do ensino superior brasileiro, apontam que as privadas Fameta e Faao têm melhor desempenho que a Universidade Federal do Acre (Ufac). O levantamento é divulgado anualmente, e leva em conta as avaliações de 2018.

A nota do IGC varia de 1 a 5. As instituições com 4 e 5 são consideradas excelentes e notas abaixo de 3 são insatisfatórias. Instituições que ficam abaixo de 3 não podem se expandir, ou seja, não podem construir novos campi, nem abrir cursos ou aumentar o número de vagas.

Com baixa avaliação, as instituições que recebem nova abaixo de 3, portanto insatisfatórias, colocam os cursos em situação ruim, passíveis de sofrer redução de vagas ou ter processos seletivos suspensos, após vistoria de especialistas. No Acre, uma das faculdades, a Sinal, recebeu nota 2, uma das piores.

Em relação ao ano anterior, as melhores instituições são o Centro Universitário Meta (Fameta) e a Faculdade da Amazônia Ocidental (Faao), abas de Rio Branco, com avaliação final de 4 pontos. No Acre, segundo o IGC, nenhuma instituição de ensino superior atingiu 5 pontos. O Instituto de Ensino Superior do Acre (Iesacre) também emplacou nota 4.

Ainda na linha das privadas, o Centro Universitário do Norte (Uninorte), ficou abaixo das outras duas concorrente, marcando, ao lado da Universidade Federal do Acre (Ufac), nota 3. Isso quer dizer que a única universidade pública do estado acreano tem avaliação menor que as do setor privado, mesmo recebendo milhões de recursos para manter a qualidade do ensino.

A Faculdade do Acre, também ligada à Uninorte, mancou nota 3. A média é a mesma do Instituto Federal do Acre (Ifac), que em anos anteriores se manteve entre as piores instituições do Brasil, mas conseguiu respirar com o tempo regado a investimentos na estrutura da instituição.

Outras privadas receberam nota bastante ruim, como é o caso da Faculdade Euclides da Cunha, que ficou no mesmo patamar da Faculdade Sinal. A Faculdade de Desenvolvimento Sustentável de Cruzeiro do Sul, por exemplo, emplacou nota 3 lado a lado com a Faculdade Diocesana São José.

FACU 01

LEVANTAMENTO - Ao todo, 2.052 instituições de ensino superior foram avaliadas. Delas, 42 atingiram a nota máxima — o que corresponde a apenas 2%. A maior parte das universidades (63,6%) se concentra no conceito 3. Em números absolutos, há mais instituições particulares (27) do que públicas (15) com conceito máximo. Mas como as privadas são mais numerosas, a proporção de públicas com nota 5 é superior.

INDICADORES - O IGC avalia a qualidade de instituições que oferecem cursos de graduação e pós-graduação. Para o cálculo do IGC, é utilizada a média do CPC nos últimos três anos, além das notas dos programas de mestrado e doutorado a partir de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da distribuição dos alunos nos diferentes níveis de ensino -graduação, mestrado ou doutorado.

Tanto o IGC como o CPC são produzidos anualmente, sendo este último de acordo com o grupo de cursos avaliado pelo Enade naquele ano. A prova é aplicada em um esquema de rodízio anual entre três conjuntos de cursos.

Nem todas as instituições estaduais são obrigadas a se submeter ao Enade. Na USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, a participação dos alunos nesse exame é facultativa. Por isso, essas universidades não aparecem no levantamento.