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Fé, luta e esperança: homem que saiu de Porto Alegre para casar com acreana descobre câncer agressivo e pede ajuda

Fé, luta e esperança: homem que saiu de Porto Alegre para casar com acreana descobre câncer agressivo e pede ajuda

Roberto deixou Porto Alegre para recomeçar no Acre, movido pelo amor que encontrou em Francisca, com quem se conectou por meio de um aplicativo de relacionamento cristão. Mas o novo capítulo da vida trouxe um desafio inesperado: o diagnóstico de um câncer agressivo no rosto e nos pulmões.

A doença impactou profundamente o casal, trazendo não apenas sofrimento físico, mas também sérias dificuldades financeiras. Para ajudá-lo, amigos e apoiadores criaram uma vaquinha virtual com a mensagem: “Vamos mostrar pra ele que é possível acreditar que existe um novo caminho.”
Contribuições podem ser feitas pelo link: voaa.me/roberto

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Antes da descoberta, Roberto e Francisca viviam em Tarauacá, no interior do Acre. Os primeiros sintomas — fortes dores de cabeça — foram confundidos com sinusite. Logo vieram caroços na testa e no rosto, febre alta e, após exames, o diagnóstico: neoplasia maligna com múltiplos tumores.

A gravidade do quadro exigiu mudança para Rio Branco, capital do estado, em busca de tratamento. No entanto, o aluguel disponível fica distante do hospital, e a falta de transporte público adequado obriga o casal a usar carros de aplicativo, o que pesa no orçamento e dificulta até a compra de itens básicos.

Em novembro do ano passado, Roberto passou por cirurgia, quimioterapia e radioterapia, com melhora temporária. Mas os tumores voltaram, agora também nos pulmões. Como são grandes e numerosos, os médicos optaram por continuar com sessões de quimioterapia, sem possibilidade de cirurgia no momento. Hoje, ele convive com dores intensas, coceiras constantes e dificuldade para enxergar. 

Uma família em sofrimento

A situação se agravou com o diagnóstico de câncer de mama da sogra, Dona Francisca, que também realiza quimioterapia. A única cuidadora disponível é a esposa, Francisca, que enfrenta esgotamento físico e emocional ao cuidar dos dois.

Sem familiares próximos, o casal depende de apoio externo para se manter próximo ao hospital, adquirir medicamentos — especialmente os que o SUS não fornece — e garantir a continuidade do tratamento.

“Quando o médico disse que para mim não tinha solução, eu não esperava ouvir aquela resposta. A confiança que eu tenho vem de Deus. Mesmo sem cura, sigo acreditando e confiando em Jesus. Tudo isso aconteceu por um propósito. Agora, preciso da ajuda de todos para continuar lutando”, disse Roberto.