A Melhor Pinga
Até novembro do ano passado, empreender era só um sonho para Fernando e Liliane, mas hoje já é uma realidade. O casal produz cachaça artesanal em casa, em Rio Branco, e comercializa o produto não só no mercado local, como também em Bujari, Xapuri; em Cuiabá (MT) e Envira (AM).
A produção segue passos convencionais, a partir da evaporação do teor alcoólico até o envelhecimento da cachaça. São 15 dias até estar pronta para o consumo e venda.
“Sempre gostei muito de produzir algo em casa, amigos de dominó gostaram da novidade. Sempre produzia apenas para os amigos mais próximos e para família. Depois que sai da gestão municipal de Rio Branco, onde tive a alegria de conhecer vários empreendedores solidários, veio a idéia de produção para venda. Graças a Deus estamos vendendo muito bem. Alcançando a meta semanal até mesmo neste mês de janeiro. Já estamos enviando a pinga artesanal para o municípios do Acre e também estamos vendendo muito bem aqui em Rio Branco”, conta entusiasmado Fernando.
O contato com empreendedores locais durante o tempo em que ocupou cargo público na Secretaria Municipal de Produção despertou em Fernando o desejo de ter um negócio. A oportunidade surgiu. Hoje, ele não pensa em voltar à vida pública. Quer se dedicar ao próprio empreendimento e já pensa em um espaço maior, tamanho o sucesso da cachaça.
“No momento estamos produzindo em casa mesmo, mas como o negócio está ficando grande, já estamos pensando em alugar um espaço para atender as demandas.”
Os sabores variam de acordo com o gosto do cliente. Tem limão com mel, abacaxi e gengibre, todos aprovados por quem já experimentou a bebida, que tem um nome sugestivo: A Melhor Pinga.
“O sucesso do empreendimento eu agradeço aos amigos e familiares que sempre divulgam nas redes sociais, e também sou muito grato ao coordenador do Fórum de Economia Solidária, Carlos Taborga, que me incentivou. Por semana eu chego a vender em média de 30 garrafas de 275ml no valor de 25 reais cada”, conta.