A programação inicia nesta terça-feira, 25, no Cine Teatro Recreio, e segue até a quinta-feira, 27, com exibições gratuitas.
A terceira edição do Festival Internacional de Cinema LGBTQIAPN+ Transamazônico inicia sua programação, em Rio Branco, Acre, a partir desta terça-feira, 25. Com a exibição de filmes premiados, o evento também vai promover um minicurso com a artista Kika Sena, além de uma superfesta de encerramento, a CineFest Queer.
A abertura oficial do Transamazônico na capital acreana será às 18h30, no Cine Teatro Recreio. Abrindo a programação com chave de ouro, a produção preparou uma recepção amistosa para o público, incluindo o sorteio de brindes, sessão extra e a apresentação artística da artista Saliza.
O curta-metragem “O Nome”, dirigido pela cineasta acreana Rose Farias, é uma das grandes atrações do festival e vai abrir as exibições da noite de terça-feira. De natureza sensível e contemplativa, o filme mergulha nas vivências da ativista LGBTQIAPN+ e mãe de santo, Rubby Rodrigues, e do jovem trans Murilo, que partilham suas jornadas em torno do nome social, refletindo sobre amor, aceitação e transformação.
Na sequência, o público vai desfrutar do filme “Paloma”. Dirigido por Marcelo Gomes, o longa é inspirado em uma história real e narra a trajetória de uma mulher trans, que desafia o conservadorismo de uma sociedade rural para realizar o seu sonho.
A artista que interpretou a personagem principal, Kika Sena foi a primeira atriz trans a receber o Troféu Redentor de Melhor Atriz no Festival do Rio, por sua entrega e trabalho na obra. Kika, que já morou no Acre e compõe o elenco de “Noites Alienígenas”, é uma das curadoras do Festival Transamazônico e vai ministrar, na quarta-feira, 26, uma oficina sobre a “Presença de Profissionais Trans e Travestis no Cinema Brasileiro”.
A programação do Festival Transamazônico segue na quarta-feira, 26, e quinta-feira, 27, com gratuidade em todas as sessões.
Gênero, identidade e cidadania
Idealizado pelo produtor cultural Moisés Alencastro, o evento visa difundir conteúdos e estéticas LGBTQIAPN+, promovendo debates e reflexões sobre questões de gênero, identidade e cidadania.
“O Transamazônico representa resistência, visibilidade e celebração. Em um país no qual os direitos LGBTQIAPN+ são frequentemente atacados, o festival proporciona um espaço seguro para discutir, refletir e celebrar nossas existências. Ele não só́ amplifica vozes, que muitas vezes são silenciadas, como também fortalece a luta por igualdade e respeito. É um lembrete poderoso de que nossa comunidade é diversa, resiliente e cheia de histórias que merecem ser contadas”, observa Alencastro.
O Festival Transamazônico é um projeto aprovado pela Lei Paulo Gustavo (LPG), por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), com financiamento pelo Ministério da Cultura (MinC). O evento é uma realização da MF Alencastro, com apoio do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Prefeitura de Rio Branco, Ministério Público do Acre (MPAC), Comissão da Diversidade Sexual da OAB Acre, Fórum de ONGS LGBT do Acre, Associação dos Homossexuais do Acre (AHAC), Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CECDLGBT), Made In Acre, Rosasfarma, ContilNet, Top Mídia, Afa Jardim, Avatim, Estetic Face, Donn Barbearia e Casa do Rio.
A programação completa está disponível no @festivalatransamazonico.