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Filhos que foram afastados dos pais por conta da hanseníase poderão se certificar como reconhecimento histórico

Filhos que foram afastados dos pais por conta da hanseníase poderão se certificar como reconhecimento histórico

Por meio de decreto, o governador Gladson Camelí instituiu hoje (15/9) o procedimento de certificação das pessoas afastadas dos pais afetados pela hanseníase, como medida de reconhecimento histórico, social e simbólico.

De acordo com o texto oficial, a certificação será emitida pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) mediante requerimento da pessoa interessada ou de seu representante legal. A comissão responsável será composta por, no mínimo, cinco membros, a quem caberá decidir, após análise, sobre o deferimento ou indeferimento da solicitação do certificado.

Ainda, segundo o governo, a certificação é pública e simbólica e tem o objetivo de reconhecer a condição histórica da pessoa. Também não gera indenização. Ou seja, não gera, por si só, direito a reparação financeira, com exceção dos casos previstos na Lei Federal.

“Terão direito ao certificado todas as pessoas atingidas pela hanseníase, submetidas a confinamento domiciliar ou à internação em unidades hospitalares estaduais, desde que tenham sido encaminhadas ao isolamento domiciliar, a seringais, a hospitais estaduais ou a outras instituições geridas pelo Estado. Art. 8º Fica instituído o Livro Estadual da Memória das Pessoas Afastadas pela Hanseníase, destinado a registrar os nomes das pessoas certificadas, com possibilidade de divulgação pública, desde que autorizada pelo próprio interessado”, diz trecho do decreto.