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Funcionários da Semsa estão sem salários há três meses: “Estou passando fome!”, diz funcionário

Funcionários da Semsa estão sem salários há três meses: “Estou passando fome!”, diz funcionário

Um grupo de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa) está há três meses sem salários. Os profissionais terceirizados foram contratados pela empresa CRM, e atuam no setor de serviços gerais e suporte intermediário, cuidando da limpeza e até do cafezinho servido nas unidades da rede.

A situação é tão caótica, que os funcionários alegam não ter mais nem o que comer em casa. Para diminuir o drama das famílias, servidores da sede administrativa da Semsa se reuniram e compraram sacolões para distribuir aos trabalhadores, na grande maioria mulheres mães de família.

“A gente pergunta para a empresa, e eles só dizem que não tem dinheiro, não receberam. Na secretaria a gente escuta, aqui acolá, que a empresa não entregou os documentos. A diretora administrativa lá não resolve com a empresa, e a gente fica nesse situação. Estamos passando fome!”, lamenta uma das funcionárias.

Procurado, o secretário Frank Lima informou, por meio da assessoria de imprensa do órgão, que desconhece a situação e que na segunda-feira, dia 28, vai se informar sobre o assunto, mas alertou que não há atraso de pagamento por parte da Semsa, uma vez que há dinheiro em caixa para pagar as prestadoras de serviço, e que, se preciso, rescindirá o contrato com a terceirizada CRM.

Um dos trabalhadores relata que está com um filho pequeno em casa, recém-nascido, e que chega a chorar quando precisa voltar para casa na mesma situação. “Ontem a minha filha de cinco anos me disse que queria tomar um refresco de um R$ 1, mas eu não tinha nada para deixar. É muito triste isso, me sinto um fracassado”, relata.

A alegação de que , caso necessário, Frank Lima vai cancelar o contrato com a empresa, quando passada aos trabalhadores, aumentou ainda mais a tensão no grupo de whatsapp dos funcionários. “A gente fica sem saber se vai receber ou se vai ser demitido, mandado embora sem nada. E se cancelar e nunca pagarem a gente igual a Teixeira?”, questiona preocupado outro auxiliar de limpeza.