O exame de elastografia hepática por ultrassom é seguro e eficaz no diagnóstico e definição do estágio da fibrose hepática. Indolor e não invasivo, dispensa procedimento cirúrgico. O exame trouxe agilidade e modernização para a equipe médica do Serviço de Assistência Especializada na Fundação Hospitalar do Acre, desde que o equipamento foi adquirido. O procedimento começou a ser realizado na quinta-feira, 22, e irá beneficiar muitos pacientes da rede pública estadual.
Com o elastografia, pode-se acompanhar diversas enfermidades que afetam o fígado, como a cirrose, hepatites, doença de Wilson, hemocromatose e colangite esclerosante primária. Anteriormente, para se ter conhecimento do nível de comprometimento do órgão, era realizada a biopsia hepática, exame que necessitava de procedimento cirúrgico, com anestesia, e que permitia a visualização do fígado comprometido por lesões.
Segundo o médico Thor Dantas, infectologista na Fundhacre e referência na área, “o elastografia faz parte da rotina de acompanhamento de pacientes que têm problemas no fígado e é feito por meio de um aparelho adaptado de ultrassom”.
A realização do exame não causa desconforto, já que o método utilizado é simples, e necessita apenas que o paciente esteja deitado com o abdômen para cima, a fim de que o médico possa capturar imagens para a identificação do estado do fígado.
O Ministério da Saúde alerta para a importância da prevenção no combate às hepatites. Os tipos mais comuns no Brasil são as hepatites A, B e C, sendo que as duas últimas costumam se manifestar e sintomas. O Brasil é um dos países que adotou uma estratégia global para a eliminação das hepatites virais até o ano de 2030.