O juiz Giordane Dourado traçou o perfil do miliciano digital durante entrevista ao jornalista Willamis França, no podcast Conversa Franca, na tarde desta sexta-feira, 23.
Dourado destacou que o miliciano digital é pago para fazer o trabalho “sujo”, muita das vezes bancado com dinheiro público.
“O miliciano digital ele não presta consultoria de nada. Ele não faz media training de nada. Ele existe para praticar ilícitos. Vai desde a difamação, calúnia, injúria ou extorsão. O camarada fica futricando a vida do outro, aí descobre, às vezes, até uma indiscrição de alguém e aí diz: ‘se você não pagar tanto, eu vou jogar isso nos grupos de WhatsApp, eu vou jogar na internet’. A extorsão é crime sério”, disse o magistrado.