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Goleiro acusa atacante de Humaitá de racismo durante partida da Copa Verde; jogador acreano é detido e passa por audiência de custódia

Goleiro acusa atacante de Humaitá de racismo durante partida da Copa Verde; jogador acreano é detido e passa por audiência de custódia

Um episódio de racismo foi relatado na súmula do árbitro Eliniel Benedito da Silva, do Mato Grosso, durante a partida entre Porto Velho e Humaitá, válida pela Copa Verde, disputada na noite de quarta-feira, 22. O goleiro do Porto Velho, Vitão, acusou o atacante Alesson Henrique, do Humaitá, de tê-lo chamado de “preto safado” durante uma jogada nos últimos minutos do jogo.

Segundo o relato oficial, o incidente ocorreu aos 49 minutos do segundo tempo. Após o apito final, tanto o goleiro quanto o atacante foram conduzidos à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado. A defesa de Alesson, conduzida pelo advogado criminalista Samuel Costa, refutou a acusação, alegando que a situação foi uma simples troca de provocações comuns em partidas de futebol.

O que ocorreu foi uma troca de provocações entre os jogadores, algo comum em partidas disputadas como essa, que possuem grande relevância e visibilidade nacional", afirmou Samuel Costa. Ele ainda insistiu que o atacante nunca utilizou palavras de teor racista ou depreciativo e que o episódio teria sido explorado de forma a prejudicar a imagem de seu cliente e do clube. “Alesson Henrique jamais fez uso de palavras que pudessem ser interpretadas como injúria racial”, completou o advogado.

O Porto Velho se manifestou publicamente em suas redes sociais. "Não há espaço para atitudes racistas em nosso esporte ou em nossa sociedade. Respeitar o próximo é um valor essencial que todos devemos cultivar", escreveu o clube.

Por outro lado, o Humaitá-AC também se posicionou sobre o ocorrido. O clube disse, por meio de nota, que se colocou à disposição das autoridades para o esclarecimento completo dos fatos e reafirmou seu compromisso no combate ao racismo. “Reforçamos nosso posicionamento contra o racismo e contra todo tipo de preconceito no futebol e na sociedade em geral”, declarou a direção do time acreano.

Após ser detido, Alesson passou por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira, 23, no Tribunal de Justiça de Porto Velho. Durante a audiência, o atacante foi liberado para responder ao processo em liberdade. O caso segue em investigação, e tanto a Polícia quanto as autoridades competentes apuram o ocorrido.