Em missão pelo Vale do Juruá durante cinco dias, a equipe da Fundhacre realizou atendimento médico, fisioterapêutico e a confecção dos moldes das órteses, próteses, botas ortopédicas, palmilhas e sapatos no Hospital Dermatológico de Cruzeiro do Sul, além de visitas domiciliares para os pacientes que, devido ao estado de saúde, não puderam ir ao hospital, totalizando mais de 500 atendimentos.
“Já estamos há 50 dias trabalhando nessa demanda de pacientes que precisam de órteses e próteses. Durante cinco dias, foi feito todo um trabalho assistencial, com foco no paciente. Tivemos toda uma equipe empenhada como: a gestão da Oficina Ortopédica, a direção de Planejamento da Fundhacre, junto com a regional de Saúde de Cruzeiro do Sul; o Gabinete do governador; e o Morhan, que tem um papel crucial para que possamos chegar em todos os pacientes que precisam de atendimento”, destaca o presidente da Fundhacre, João Paulo Silva.
A ação de governo ocorre por meio de técnicos da Oficina Ortopédica da Fundhacre, junto ao Movimento de Reintegração do Hanseniano (Morhan).
O intuito é melhorar a qualidade de vida de quem precisa, contribuindo na locomoção das pessoas que sofrem com hanseníase ou que foram vítimas de outras doenças ou acidentes, além de promover dignidade e humanização nos atendimentos em saúde na localidade.
Durival Brito, diretor de Planejamento da Fundhacre, destaca a ação de governo como um avanço na Saúde do estado:
“Durante os cinco dias de atendimentos no Hospital Dermatológico de Cruzeiro do Sul, também realizamos dois dias de visitas domiciliares. É a primeira vez que o programa faz atendimentos domiciliares, com muito êxito. Claro que tem muito mais pessoas que precisam do atendimento e visitas. Logo mais retornaremos para dar continuidade aos atendimentos que a população necessita. A equipe do Morhan foi uma grande parceira nossa aqui no Vale do Juruá”.
O que disseram os pacientes
A aposentada Maria Vilar de Almeida, 45 anos, que cuida da mãe que é acamada, diz que se sente feliz por receber o atendimento em saúde em casa.
“Me sinto feliz com vocês aqui. Fico feliz por mim, que já sou idosa e cuido da minha mãe, e também por ela, que precisa. Agradeço a Deus e a vocês do governo”, disse ela, emocionada.
João Martins de Oliveira, de 69 anos, diz que não esperava que fosse ser atendido em casa e agradece:
“Agradeço primeiramente a Deus, e ao governador, por ter abraçado a nossa causa e de todos os que precisam desse atendimento, e ao presidente da Fundhacre por ter mandado a equipe”.
Fabiula Balbino da Silva, de 37 anos, que cuida sozinha do pai, diz que o atendimento foi inesperado:
“Agradeço imensamente a vocês por esse atendimento na minha casa. É muito difícil colocar o meu pai no carro para sair. Com a confecção desse material, ele vai poder voltar a andar e a frequentar a igreja, que é algo que ele gosta muito”.