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Guida Aquino entra no olho do furacão ao ser acusada de desrespeitar professor com atitudes ‘egocêntricas’; reitora não quis responder declarações de Mark Clark

Guida Aquino entra no olho do furacão ao ser acusada de desrespeitar professor com atitudes ‘egocêntricas’; reitora não quis responder declarações de Mark Clark

Após 13 anos à frente do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), da Universidade Federal do Acre (Ufac), o professor doutor Mark Clark Assen de Carvalho, anunciou a sua saída do cargo de coordenador institucional. Ele afirma na Carta Aberta apresentada hoje (27) que foi desrespeitado pela reitora Guida Aquino.

Mark cita um episódio em que ele, ao defender a participação de cursistas no III Encontro Regional Norte/Nordeste do Parfor, fez tratativas com outras instituições. A partir daí, a história ganha um novo rumo. Guida Aquino não teria gostado da atitude do coordenador institucional, chegando a comentar o descontentamento com um gestor público. Porém, de acordo com Mark Clark, ele apenas estava cumprindo suas funções como coordenador do Programa. Ele classificou a atitude de Guida de autoritária, vaidade, ego e desconhecimento das diretrizes que regem o Programa.

“(...) Nesse contexto, a senhora reitora interpela um gestor público que havia me recebido e feito o registro público em uma rede social afirmando que: “quem trata de parcerias e fala em nome da Ufac é ela enquanto reitora”, dando demonstrações inequívocas de autoritarismo, vaidade, ego e desconhecimento das diretrizes que regem o Programa, ignorando, por assim dizer, aquilo que é inerente à condição de todo e qualquer Coordenador Institucional do Parfor: manter trato direto com as Prefeituras e Secretarias Municipais de Educação onde funcionam turmas do Programa”, afirma o professor.

Mark Clark acrescentou, dizendo que: “considerando minha formação acadêmica, tempo de exercício na docência universitária e na gestão acadêmica, militância política e pedagógica no campo da formação de professores, da política educacional e da gestão democrática da educação, não posso coadunar, tampouco me submeter aos ditames de práticas autocráticas, verticalizadas, centralizadoras, “egocentradas”, intolerantes ao divergente, à manifestação livre e soberana de visões e pontos de vista em contrário e ao exercício ético e autônomo do pensamento e da liberdade de ação. Práticas de cerceamento, tentativa de intimidação e ameaça com a perda de cargo de direção são condutas execráveis ainda mais quando praticadas no âmbito de uma universidade dada à sua natureza e razão de ser”.

Ao Notícias da Hora, Guida Aquino disse, por meio de sua assessoria, que não iria responder as declarações de Mark Clark Assen de Carvalho e que seria “um direito dele se manifestar”.